Câncer de boca

O câncer da boca (também chamado de câncer de cavidade oral) é um tumor maligno que afeta lábios, estruturas da boca, como gengivas, bochechas, “céu da boca” e língua. É mais comum em homens acima dos 40 anos e é o quarto tumor mais frequente em homens.

No Brasil, infelizmente, a maioria dos casos ainda é diagnosticada em estágios avançados. Este câncer pode se desenvolver a partir de lesões iniciais da boca, que são chamadas de lesões pré-malignas. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura.

A parte posterior da língua, as amígdalas e o palato mole fazem parte da região chamada orofaringe e seus tumores têm comportamento diferente do câncer de boca.

 FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER DE BOCA

  • Os principais fatores de risco para desenvolver câncer da boca são: o tabagismo e o etilismo.
  • O risco aumenta quanto maior for o número consumido de cigarros e de doses de bebidas alcoólicas.
  • Outros possíveis fatores associados ao câncer da boca são:
    • Irritação mecância crônica (por exemplo, uso de prótese dentária mal-ajustada);
    • Higiene bucal deficiente;
    • Alimentação pobre em vitaminas e minerais (principalmente a vitamina C);
    • Exposição excessiva ao sol (câncer do lábio inferior).

SINAIS E SINTOMAS DO CÂNCER DE BOCA

  • Lesões (feridas) na boca que não cicatrizam por mais de 15 dias, que estejam crescendo, dolorosas ou com sangramentos.
  • Manchas/placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, céu da boca ou bochechas.
  • Nódulos (caroços) no pescoço.
  • Casos mais avançados podem ter dor, dificuldade para comer e até mesmo para falar.

PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO PRECOCE DO CÂNCER DE BOCA

  • Evitar exposição aos fatores de risco: cigarro, bebida alcoólica, sol (lábios) e trauma da boca.
  • Exame rotineiro da boca (chamado de oroscopia) através do autoexame ou por um profissional capacitado.

DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE BOCA

  • Quanto mais precoce a detecção, maiores são as chances de cura!
    • Após a oroscopia, a confirmação diagnóstica é através da biópsia (retirada de um fragmento da lesão) e análise deste material (exame chamado de anátomo-patológico).
    • Exames complementares geralmente são necessários para melhor avaliação da lesão e estadiamento oncológico. Por exemplo, através de tomografia computadorizada, ressonância magnética, nasofibrolaringoscopia, endoscopia digestiva alta e PET-CT.

TRATAMENTO DO CÂNCER DE BOCA

  • Geralmente, a primeira etapa do tratamento é a
  • Em alguns casos podem ser necessários tratamentos complementares à cirurgia, com a radioterapia, terapia sistêmica e quimioterapia
  • Geralmente, casos mais avançados são tratados incialmente com radioterapia e quimioterapia.

 Esclareça suas dúvidas na consulta médica e especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço.

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